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segunda-feira, 11 de junho de 2012

A avaliação educacional


1 - Trajetória histórica da avaliação educacional (início do texto até o segundo parágrafo da página 63)
"A avaliação é uma constante em nosso dia-a-dia. Não aquela que fazemos ou que estamos comprometidos a fazer quando nos encontramos na Escola, mas um outro tipo, como aquele em que avaliamos impressões e sentimentos. (...) É assim que, nas interações cotidianas, em casa, em nossa trajetória profissional, durante o lazer, a avaliação sempre se faz presente e inclui um julgamento de valor sobre nós mesmos, sobre o que estamos fazendo, sobre o resultado de trabalhos.
Na ação escolar, a avaliação incide sobre ações ou sobre objetos específicos - no caso, o aproveitamento do aluno ou nosso plano de ação."
"Trazemos ainda uma forte marca norte-americana nas formas de trabalho, nos livros-texto, nas programações, nas ações de alteração curricular e, conseqüentemente, nas formas de avaliação."
"Vários autores conseguiram teorizar o cotidiano e a prática social, mostrando que as escolas possuem dentro delas, e a sociedade também, formas de resistência, no sentido de se oporem e recriarem a ideologia."

2 - Relação entre avaliação da aprendizagem e processo pedagógico (último parágrafo da página 63 até segundo parágrafo da página 66)
"Os professores não estão satisfeitos (salvo exceções) com a avaliação que fazem. Querem melhorar o processo de avaliação e, mais ainda, consideram que mudando a avaliação melhora-se a qualidade de ensino."
"Porque a avaliação é intrinsecamente ligada ao processo pedagógico que nós estamos desenvolvendo. A avaliação faz parte desse processo, mas não podemos fazer o caminho inverso - ter a crença de que mudando o processo de avaliação, exclusivamente, melhora-se a qualidade da Educação."
"A avaliação deve ser melhorada sim, mas dentro do conjunto das práticas educativas do qual ela faz parte. Sem isto, não tem sentido trabalhar especificamente sobre a avaliação."
"A avaliação está-se tornando o centro da aula, em torno do qual tudo gira. Só que em vez de centralizar a ação nos processos de produção de conhecimento, de ensino-aprendizagem que envolvem as pesquisas e as relações professor-aluno, tudo é voltado para a avaliação."
"Por que a avaliação se tornou uma prática educacional tão poderosa? Ela faz o quê? Ela se tornou uma prática ameaçadora, uma prática autoritária. Mas ela não é isoladamente autoritária. Ela o é, porque está no bojo de um conjunto, de uma Educação entendida como transmissora de informações, que é igualmente autoritária."

3 - Avaliação enquanto diagnóstico do processo ensino/aprendizagem (terceiro parágrafo da página 66 até o final do texto)
"Trabalhar com avaliação é importante, no sentido de que a entendamos vinculada a uma prática educacional necessária para que se saiba como se está, enquanto aluno, professor e conjunto da Escola; o que já se conseguiu avançar, como se vai vencer o que não foi superado e como essa prática será mobilizadora para os alunos, para os professores, para os pais."

Publicação: Série Idéias n. 22. São Paulo: FDE, 1994
Páginas: 61-68

Ana Maria Avela Saul

Fonte: http://www.crmariocovas.sp.gov.br/int_a.php?t=019

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Como fazer o Casamento na Roça




Decoração: Altar da Igreja - 01 aparador ou mesa pequena coberta com toalha branca; imagem de Santo Antônio; castiçal com vela; e 01 bíblia.

O padre aguarda no altar. As testemunhas (01 casal de cada lado do altar) com roupa de matuto, também aguardam.

A noiva carregada pela mãe dirige-se ao altar chorando e fingindo desmaiar ("Mãe, achu qui Zé Ligeru num vem si casá" e a Mãe conforta a filha: "carma Chiquinha seu pai dá um jeitu").

O padre pergunta impaciente: "Coronel Ludugero, cadê o noivo?"

O pai da noiva, Coronel Ludugero, acena para o padre (para aguardar um pouco) e em seguida puxa pelo braço do delegado e cochicha: "Traga o cabra agora mermo, nem qui seje na paulada, vice??)

O delegado (com a espingarda) mais que depressa corre com 02 ajudantes (com cassetetes) e arrasta Zé Ligeiro para o altar. Zé Ligeiro anda tropeçando, simulando embriaguêz e demonstrando não ter vontade de ir para o altar.

O padre, diz: " vamos dar início a cerimônia... Senhorita Chiquinha Donzela Juramentada, aceita Zé Ligeiro Bafo de Onça como seu legítimo esposo?"

Chiquinha com um sorriso de canto a canto responde, enxugando as lágrimas que "SIMMMM!!!"

O padre pergunta, então, ao noivo: "Zé Ligeiro Bafo de Onça aceita Chiquinha Donzela Juramentada como sua legítima esposa?"

O noivo cambaleando, responde: "Aceitáaa, aceitáaa, num aceito naummm..." O pai da noiva se aproxima de Zé Ligeiro e aperta seu pescoço, ao mesmo tempo em que o delegado se aproxima com os ajudantes (mostrando a espingarda e os cassetetes). A noiva volta a chorar e a mãe se apressa em dar um lenço (um pedaço de pano maior do que o lenço normal e numa cor extravagante, tipo laranja, verde limão, etc)

O padre repete a pergunta, quase gritando:  "Zé Ligeiro Bafo de Onça aceita Chiquinha Donzela Juramentada como sua legítima esposa?"

O noivo responde com cara de bêbado: "Num era di meu gostu naum, venerandu padri, tô aqui forçadu, vice, mais o jeitu é aceitarrr... sim, né?"

O padre encerra a cerimônia e manda que os noivos se beijem. Zé Ligeiro puxa  Chiquinha para beijar, mas o pai não deixa...

O puxador da quadrilha, então, grita: "E viva os noivos!!!"  Todo mundo responde: "Vivaaaa!!!"

A noiva sai, alegre, de braço dado com o noivo e os padrinhos jogam arroz...

OBS: A cerimônia religiosa deve ser bem engraçada. O texto poderá ser mais elaborado, de acordo com a criatividade de cada um. O importante é não se estender muito para não ficar cansativo.


Fonte: http://www.recantodasletras.com.br/artigos/1020332

Festa Junina

O mês de junho é marcado por fogueiras, danças, comidas típicas e muitas bandeirinhas coloridas realçando as peculiaridades de cada região brasileira. Não é preciso gastar muito, nem ter grandes habilidades manuais. O importante é participar reunindo a família e amigos para uma gostosa brincadeira. 

Origem da festa junina

A ‘festa joanina’, em homenagem a São João, originou-se nas regiões católicas européias e chegaram ao Brasil com os portugueses. No mês de junho   comemora-se o aniversário de três santos muito populares: Santo Antônio no dia 13, São João no dia 24 e São Pedro no dia 29.


      

Santo Antônio                                       São João

 
                                            São Pedro
 
No Brasil, a festa passou a ser chamada de ‘junina’ e incorporou-se aos costumes dos índios e negros. Um exemplo dessa mistura é a introdução do coco, da mandioca e do forró como elementos impregnados a tradição. Assim, cada região brasileira incrementa os festejos juninos de acordo com os costumes arraigados na localidade. No Nordeste, o mês de junho representa mais do que uma festa. É um agradecimento aos Santos pelas chuvas, que aliviam a vida dos que moram em regiões secas e contribui para a plantação de milho (colhido as vésperas das festas juninas).
Para o sucesso do arraial é preciso unir decoração, vestuário, comida típica, fogos, música e muita animação.

 
Simpatias

Santo Antônio é conhecido como o “Santo Casamenteiro”. Sua popularidade é muito grande, pois, representa o ‘protetor da família’ e, também, auxilia a mulher solteira a casar!
O povo brasileiro gosta de misturar religiosidade com superstição e utiliza as simpatias como forma de diversão, mas se conseguir resultados melhor ainda...

 
Extraído do site " casamento.art.br"

Há várias simpatias para arranjar namorado. A mais conhecida: a solteira deve ganhar uma imagem de Santo Antônio e virá-la de cabeça para baixo como um castigo, só desvirando-a quando conseguir seu objetivo.
Outra interessante simpatia: se a mulher já tem um namorado ou pretendente, mas quer apressar o casamento deve amarrar um fio de seu cabelo ao do namorado e colocar nos pés de Santo Antônio, que resolverá a situação rapidamente.

Mais uma simpatia: colocar fitinhas de cetim embaixo do "bolo de noiva" e as solteiras deverão puxá-las. Quem retirar um terço ficará no 'caritó', isto é, não casará; quem puxar uma aliança ou um escapulário de Santo Antônio será a próxima a casar. 

OBS: Fazer a última simpatia só depois do "casório matuto", para não estragar a foto dos noivos cortando o bolo.

Extraído do blog "casamenteiras"

 Fonte:http://www.recantodasletras.com.br/artigos/1020332