Decoração: Altar
da Igreja - 01 aparador ou mesa pequena coberta com toalha
branca; imagem de Santo Antônio; castiçal com vela; e 01 bíblia.
O padre aguarda no altar. As testemunhas (01 casal de cada lado do altar) com roupa de matuto, também aguardam.
O padre aguarda no altar. As testemunhas (01 casal de cada lado do altar) com roupa de matuto, também aguardam.
A noiva carregada pela mãe dirige-se ao altar chorando e fingindo desmaiar ("Mãe, achu qui Zé Ligeru num vem si casá" e a Mãe conforta a filha: "carma Chiquinha seu pai dá um jeitu").
O padre pergunta impaciente: "Coronel Ludugero, cadê o noivo?"
O pai da noiva, Coronel Ludugero, acena para o padre (para aguardar um pouco) e em seguida puxa pelo braço do delegado e cochicha: "Traga o cabra agora mermo, nem qui seje na paulada, vice??)
O delegado (com a espingarda) mais que depressa corre com 02 ajudantes (com cassetetes) e arrasta Zé Ligeiro para o altar. Zé Ligeiro anda tropeçando, simulando embriaguêz e demonstrando não ter vontade de ir para o altar.
O padre, diz: " vamos dar início a cerimônia... Senhorita Chiquinha Donzela Juramentada, aceita Zé Ligeiro Bafo de Onça como seu legítimo esposo?"
Chiquinha com um sorriso de canto a canto responde, enxugando as lágrimas que "SIMMMM!!!"
O padre pergunta, então, ao noivo: "Zé Ligeiro Bafo de Onça aceita Chiquinha Donzela Juramentada como sua legítima esposa?"
O noivo cambaleando, responde: "Aceitáaa, aceitáaa, num aceito naummm..." O pai da noiva se aproxima de Zé Ligeiro e aperta seu pescoço, ao mesmo tempo em que o delegado se aproxima com os ajudantes (mostrando a espingarda e os cassetetes). A noiva volta a chorar e a mãe se apressa em dar um lenço (um pedaço de pano maior do que o lenço normal e numa cor extravagante, tipo laranja, verde limão, etc)
O padre repete a pergunta, quase gritando: "Zé Ligeiro Bafo de Onça aceita Chiquinha Donzela Juramentada como sua legítima esposa?"
O noivo responde com cara de bêbado: "Num era di meu gostu naum, venerandu padri, tô aqui forçadu, vice, mais o jeitu é aceitarrr... sim, né?"
O padre encerra a cerimônia e manda que os noivos se beijem. Zé Ligeiro puxa Chiquinha para beijar, mas o pai não deixa...
O puxador da quadrilha, então, grita: "E viva os noivos!!!" Todo mundo responde: "Vivaaaa!!!"
A noiva sai, alegre, de braço dado com o noivo e os padrinhos jogam arroz...
OBS:
A cerimônia religiosa deve ser bem engraçada. O texto poderá ser mais
elaborado, de acordo com a criatividade de cada um. O importante é não se
estender muito para não ficar cansativo.
Fonte:
http://www.recantodasletras.com.br/artigos/1020332
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