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Para a escola, os alunos são apenas transeuntes psicopedagógicos.
Passam por um período pedagógico e, com certeza, um dia vão embora. Mas,
família não se escolhe e não há como mudar de sangue. As escolas mudam,
mas os pais são eternos [...].
Tiba (2002, p.181)
A parceria Família e Escola sempre foi um elo importantíssimo no
desenvolvimento da aprendizagem de qualquer criança ou jovem
adolescente. Não há como negar que uma família quando se descuida do
desenvolvimento escolar de seus filhos, estes apresentam queda acentuada
nos resultados obtidos dos boletins bimestrais.
É preciso, portanto, que a família, seja ela que composição tiver, cumpra os seus deveres e que a Escola faça valer sua proposta pedagógica como meta, para que ambos possam atingir seus objetivos na formação dessas crianças e jovens adolescentes.
O primeiro passo para que isso aconteça é estabelecer regras que fortalecerão essa parceria permitindo que a aprendizagem dos filhos e alunos se efetive claramente através de seus desempenhos, tanto no lar quanto na escola.
Muitos especialista são taxativos quando dizem ser a família a base de toda educação e formação, mesmo estando ela enfrentando mudanças em seu contexto social, econômico e de composição. A família de hoje não é mais considerada a célula mater da sociedade, pois ela sofreu as transformações da sociedade moderna, mas, não deve ser retirado dela sua responsabilidade no ato de educar. "A mim me dá pena e preocupação quando convivo com famílias que experimentam a “tirania da liberdade” em que as crianças podem tudo: gritam, riscam as paredes, ameaçam as visitas em face da autoridade complacente dos pais que se pensam ainda campeões da liberdade. (PAULO FREIRE, 2000: 29)".A verdade é que a Escola sozinha não conseguirá levar a diante a responsabilidade de educar e ensinar, já que a responsabilidade maior da escola está em ensinar e a da família está em educar.A especificidade da Escola não pode ser desviada para funções que não é sua e o ensino deve ser aplicado para o crescimento intelectual, social e econômico de cada aluno, individualmente.
Aos pais cabe todo o empenho de acompanhar a formação de seu filho desde o nascimento até a maioridade para que sua educação moral, de caráter e escolar sejam positivas, pois, a família é o fator que mais tem influência na educação.
É de suma importância o comparecimento dos pais ao menos uma vez por semana na escola dos filhos, para saber como eles estão indo nos estudos, conversando com os professores e verificando a interação dos filhos com os colegas. Não basta apenas olhar cadernos e perguntar como estão, é preciso participar, se fazer presente neste acompanhamento. Através dessas ações se efetiva a parceria que a escola precisa para ensinar com qualidade.
De acordo com Içami Tiba, a educação é um projeto, é algo que tem um caminho, que não pode ser simplesmente de qualquer forma. “Deve ser muito elaborada, pois é o futuro do filho e da família que estão em jogo...” Por isso, a ação de educar e ensinar devem ser compartilhados entre as duas instituições: família e escola. Ambas devem preparar nossos jovens para o exercício pleno da cidadania com dignidade e respeito, para serem pessoas que alcancem a felicidade e autonomia, de forma competente.
Hoje, mais que nunca, a Escola precisa do apoio da família e a Família precisa que a instituição Escola seja competente na formação acadêmica de seus filhos, para que o vazio que se estabeleceu nos lares familiares pela falta de muitos pais no crescimento educacional dos filhos em virtude dos avanços da sociedade moderna fique menos arranhado do que está.
De acordo com Tiba (2002, p.181)
[...] Para a escola, os alunos são apenas transeuntes psicopedagógicos. Passam por um período pedagógico e, com certeza, um dia vão embora. Mas, família não se escolhe e não há como mudar de sangue. As escolas mudam, mas os pais são eternos [...].
Maria Inez Rodrigues
Fonte: http://wwwzenieduca.blogspot.com.br/2010/07/importancia-da-parceria-familia-e.html