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terça-feira, 27 de agosto de 2013

IV Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente


A IV Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente é voltada para as escolas com pelo menos uma turma do 6° ao 9° ano (5ª a 8ª série) do Ensino Fundamental, cadastradas no Censo Escolar de 2011 – INEP, públicas e privadas, urbanas e rurais, da rede estadual ou municipal, assim como escolas de comunidades indígenas, quilombolas e de assentamento rural. Todos os estabelecimentos escolares com esse perfil podem participar. A adesão ao processo de Conferência é voluntária.

O processo da IV Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente envolve as seguintes etapas:
• Conferência nas escolas (obrigatória)- até o dia 31/08/2013;
• Conferencias municipais e/ou regionais (opcional) até o dia 06/10/2013;
• Conferência estadual (obrigatória) até o dia 25/10/2013 e
• Conferência nacional nos dias 25 a 29 /11/2013.

Como aderir a Conferência?
Primeiro Passo: Construir uma Comissão para organizar, animar a conferência e envolver toda a comunidade educativa no processo. (Ver as publicações na biblioteca do site: Passo a Passo pra a Conferência de Meio Ambiente na Escola; Construindo Com-Vidas e Agenda 21 na escola: Vamos Cuidar do Brasil com Escolas Sustentáveis)

Segundo Passo: Desenvolver estudo da temática e elaborar projetos de ação para tornar a sua escola mais sustentável. (Temas Terra, fogo, Água e Ar).

Terceiro Passo: Na conferência na escola escolher apenas um projeto relacionado a apenas um tema. Escolher um aluno ou aluna de 11 a 14 anos do 6º ao 9º ano para representar a escola na etapa posterior

Quarto Passo: (Somente após a realização da Conferência na escola) - Registrar o resultado da conferência no site - e enviar o projeto de ação (2 a 4 laudas) incluindo duas fotografias da Conferência na escola.

Para dúvidas sobre a Conferência estadual entre em contato com representantes da Comissão Organizadora Estadual.

Fonte: http://conferenciainfanto.mec.gov.br/index.php/noticias/9-outros-destaques/54-passo-a-passo

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Adesão do Pará à independência do Brasil

 
Neste dia 15 de agosto, um feriado estadual lembra uma importante data histórica para o Pará: Sua adesão à independência do Brasil. Até os dias de hoje, percorrendo a Cidade Velha ou o bairro da Campina, os primeiros de Belém, ainda é possível observar resquícios da colonização portuguesa na Região Amazônica e justamente esta estreita relação dos paraenses com a população lusitana foi o principal motivo para a tardia adesão da então Província do Grão-Pará à nova Nação, criada pelo grito de Dom Pedro I, às margens do Ipiranga, em 1822.

Para a professora da Faculdade de História da Universidade Federal do Pará (UFPA), Magda Ricci, a adesão do Pará à independência do Brasil é o momento histórico no qual começa a ser traçada uma identidade brasileira entre o povo paraense, até então, isolado do resto do País.

“É um momento especial de formação de uma identidade local. O que nasceu mais rápido foi um sentimento de pertencimento ao Pará. A adesão do Pará e a dos paraenses à causa brasileira, em 15 de agosto de 1823, foi o primeiro passo para a formação de uma identidade patriótica maior”, explica a historiadora.

Províncias - A pesquisadora conta que, até 1822, o Brasil que conhecemos, hoje, era dividido em duas províncias: A do Grão Pará e Maranhão e a do Brasil. O contato das elites e as trocas comerciais e culturais locais eram realizadas, diretamente, com Portugal e havia pouco diálogo com a província irmã no sul, o que, atualmente, é chamado de Brasil. Até 1815, com a transferência da Corte Portuguesa para o Rio de Janeiro, as províncias separadas passaram a ser uma única, batizada de “Reino Unido”. Porém, com o retorno de Dom João VI para Portugal, em 1820, começou uma crise no Estado, que precisava decidir se deveria aliar-se ao Brasil ou permanecer ligado a Portugal.

“O Pará foi o primeiro local a aderir à causa revolucionária portuguesa, pois significava poder político para Lisboa e o Pará poderia ter mais liberdade política e econômica. Contudo, com a declaração da independência, as cortes de Lisboa se radicalizaram e ouviam, cada vez menos, os deputados que estavam fora de Portugal”, narra Magda Ricci. A elite da cidade de Belém era ligada à nação lusitana de várias maneiras, desde a relação comercial com portugueses da cidade do Porto até a presença de militares lusitanos que eram fiéis ao antigo monarca e que pouco conheciam o jovem imperador Dom Pedro I.

Para integrar o País, Dom Pedro enviou uma frota que deveria seguir até a Bahia para incentivar a adesão à causa da independência. Os militares, porém, seguiram até o extremo norte, no Pará, e, em um blefe, afirmavam que eram o primeiro de uma frota de navios que invadiria o Estado, caso os paraenses não aceitassem, pacificamente, se tornar brasileiros. Quando as elites perceberam o golpe, era tarde demais e elas já estavam politicamente obrigadas a assinar o documento de adesão.

“Contudo esta tomada não mudou muita coisa na vida dos paraenses, especialmente na vida dos mais pobres e dos escravos, dos povos indígenas e dos mestiços. Deixamos de pertencer ao império português e passamos a pertencer ao império brasileiro. Havia uma expectativa de mudanças, especialmente entre os paraenses natos. Todavia nada disso ocorreu e rapidamente eclodiram revoltas. A do brigue palhaço foi a mais conhecida e trágica”, aponta a historiadora.

O processo de adesão no Pará foi complexo e delicado, já que bastava assinar um documento e jurar fidelidade ao novo monarca para ser considerado brasileiro e manter seus títulos e poderes no Estado. Essa situação revoltou parte da população paraense.

“Três meses após a adesão, uma revolta das tropas paraenses foi duramente reprimida. Exatos 256 paraenses que lutavam por cidadania e direitos iguais aos dos portugueses que aqui viviam foram confinados no porão do Navio São José Diligente e morreram asfixiados, sufocados ou até mesmo fuzilados. Este episódio marcou um momento de consciência política e de identidade local. Nasceu ali um forte sentimento de identidade paraense que irá explodir mais tarde em outras revoltas, como na sangrenta Cabanagem, que explodiu em 1835.
Incertezas e dúvidas - “A dúvida maior era a de se descobrir como se tornar ‘brasileiro’”, explica Magda Ricci. Para alguns paraenses, ser brasileiro era aderir ao movimento liderado pelo Rio de Janeiro; para outros, era ter nascido no País. “Assim, depois da adesão de 1823, houve ainda um tempo de incertezas e dúvidas. Se a elite local estava dividida, a população mais pobre e os escravos de origem africana perceberam rapidamente que a independência não mudou suas vidas e, diante da fragilidade da elite, poderiam também fazer uma revolução mais ampla para mudar suas vidas. Tudo isso culminou em muitos levantes e mortes, que se concluíram com a sangrenta Cabanagem de 1835.”

De acordo com a pesquisadora, esse processo de construir uma identidade brasileira no norte do Brasil ainda não se encerrou e permanece “até os nossos dias, quando é preciso lutar para se fazer uma identidade nacional mais ampla e formadora de uma cidadania plena”, considera.

Arquivo Público guarda documentos e história do Pará - A ata de adesão, com as assinaturas dos cidadãos e os ofícios trocados entre as autoridades de Lisboa e do Rio de Janeiro com as do Pará estão guardadas no Arquivo Público. Os jornais O Paraense e o Luso- Paraense, que retratavam a época, também estão arquivados no local. Nesta quarta-feira, 15, este episódio da história paraense completa 189 anos e ainda é pouco lembrado pela população paraense. “Todos estes são periódicos muito efêmeros e pequenos em número de páginas. Contudo são peças fundamentais de divulgação de ideias e demonstram bem o clima político acirrado que existia então”, conclui Magda Ricci.

Texto: Núcleo de Imprensa e Informação da Assessoria de Comunicação da UFPA
Fotos: Alexandre Moraes e Reprodução

Fonte:http://www.portal.ufpa.br/imprensa/noticia.php?cod=6432

Dia dos Pais


 Os pais devem participar da vida de seus filhos

O dia dos pais no Brasil é comemorado no segundo domingo de agosto. Isso faz com que haja uma variação na mesma, caindo em dias diferentes.

A história mais conhecida em comemoração ao dia dos pais é a de William Jackson Smart, um ex-combatente da guerra civil que perdeu sua esposa quando os seis filhos eram ainda bem pequenos, criando-os sozinho. Sua filha Sonora Smart resolveu homenageá-lo, no ano de 1909, em razão da admiração que sentia, por este ter dedicado sua vida aos filhos e ter conseguido criá-los muito bem. A data escolhida foi a de nascimento de Willian, dezenove de junho.

Aos poucos a data passou a ser difundida a outras famílias da cidade onde moravam, no estado de Washington, sendo espalhada por todo país, até que o presidente Richard Nixon tornou-a oficial.

Porém, o primeiro registro de homenagem a um pai surgiu na antiga Babilônia, há mais de quatro mil anos, onde um jovem modelou e esculpiu um cartão para seu pai, desejando sorte, saúde e muitos anos de vida.

Nos Estados Unidos a data ficou estabelecida para ser comemorada no terceiro domingo de junho, assim como África do Sul, México, Canadá, França, Turquia, Venezuela, dentre outros. Na Austrália e Nova Zelândia a comemoração acontece no primeiro domingo de setembro; na Rússia, no dia vinte e três de fevereiro; na Tailândia, no dia cinco de dezembro; e na Itália, no dia 19 de março, dia de São José.

A data passou a ser comemorada no Brasil a partir de 1953. Várias entidades da imprensa se juntaram a fim de promover um concurso onde homenageariam três tipos de pais: o pai com maior número de filhos, o pai mais jovem e o pai mais velho. Os vencedores foram um pai com trinta e um filhos, um pai de 16 anos e um pai com 98 anos.

Ao se tornar pai, o homem passa a ter responsabilidades com seus filhos, devendo sustentá-los de forma digna, dar-lhes atenção, amor, carinho e proteção.

Segundo a Constituição Federal do Brasil, de 1988, o pai tem direito a cinco dias de licença após o nascimento de seus filhos, onde terá tempo para auxiliar a mãe do recém-nascido e fazer o registro do mesmo, em cartório.

O sucesso da comemoração dessa data é muito grande, movimentando bastante o comércio, pois os filhos oferecem presentes aos seus progenitores. Neste dia, os pais recebem atenção e carinho, tornando a data um dia diferente e muito especial para todos.

Jussara de Barros
Pedagoga

Fonte:http://www.brasilescola.com/datas-comemorativas/dia-dos-pais-1.htm